Nos dias 21 e 22 de novembro, a Comissão de Implantação do Sistema de Controle do Espaço Aéreo (CISCEA) realizou o Workshop SIGMA (Sistema Integrado de Gestão de Movimentos Aéreos), com o objetivo de aprimorar e otimizar os esforços relativos à implantação e evolução do sistema, módulos de Plano de Voo, Slot e Salas AIS (Informações Aeronáuticas).
O evento reuniu autoridades e representantes do Subdepartamento de Operações (SDOP) do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA); do Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA); das Salas AIS do Galeão (GL), Rio de Janeiro (RJ), Guarulhos (GR), Campinas (KP), Belo Horizonte (BH), São Paulo (SP), Manaus (MN), Curitiba (CT), Recife (RF) e Brasília (BR); da empresa Atech; e das companhias aéreas Avianca, Azul, GOL e LATAM.
Na abertura do evento foi enfatizada não só a relevância do SIGMA, como também a troca de informação que este workshop propiciaria.
Na sequência a palavra foi passada para o SDOP, CGNA e Atech, que tratou das evoluções no PLN-I e SLOT.
Depois de um intervalo tiveram início as apresentações das companhias aéreas que aproveitaram a ocasião para debater pontos de grande relevância no uso do SIGMA.
Dentre os tópicos levantados destacam-se a criação de um comitê das empresas aéreas para o desenvolvimento de um módulo específico dentro do SIGMA; integrar o sistema LIDO ao SIGMA; acesso direto das empresas aéreas ao SIGMA do DECEA; e a retirada do Plano de Voo repetitivo.
O segundo dia do workshop começou com uma apresentação acerca do uso do sistema no Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA).
A introdução do SIGMA mudou substancialmente o trabalho do militar de informações aeronáuticas (AIS), conforme mostrou o Primeiro Sargento AIS Jader Pinheiro de Oliveira, em sua palestra.
"Antes do SIGMA a validação de cada um dos campos do plano de voo era feito de forma humana, pelo profissional AIS, que precisava consultar uma série de normas e documentos. Com o SIGMA, esse preenchimento passa a ser automatizado", afirmou.
A tarefa do AIS e dar o ponto final no plano, verificar se há incongruências e discrepâncias nas informações do plano de voo, que provém de diferentes fontes: as concessionárias que administram os aeroportos, Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) e as unidades do Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro (SISCEAB).
Todos os pontos de maior impacto e importância foram registrados em Ata para futuras consultas, debates e possíveis ajustes que se façam necessários.
Seção de Comunicação Social da CISCEA
Edição: 2º Tenente REP Camille Barroso
Texto: CV Telma Penteado e 2º Tenente JOR Glória Galembeck - (ASCOM/DECEA)
Fotos: Fábio Maciel e Luiz Eduardo Perez
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